Cidade da Praia, 05 Nov (Inforpress) – A Associação de Cinema e Audiovisual de Cabo Verde (ACACV) e o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) rubricaram hoje um protocolo visando a implementação de formação profissional nas áreas do cinema e do audiovisual em Cabo Verde.
Na ocasião, o presidente do IEFP, Paulo Santos, admitiu que a área do cinema e audiovisual ainda “não cresceu” em Cabo Verde, mas, no entanto, defendeu que o sector tem potencial para desenvolvimento, bem como geração de emprego.
“O cabo-verdiano, por natureza, é um povo talentoso nos vários domínios da área de indústria criativa, que é um dos sectores pilares que está nos vários documentos estratégicos do país, desde o PEPS ao programa do Governo. É um dos sectores pilares na construção de um Cabo Verde inclusivo, com um crescimento económico sustentável e com pleno emprego”, frisou Paulo Santos.
Conforme defendeu este responsável, há necessidade de se apostar nas áreas com potencialidades que o País apresenta, nomeadamente no sector das indústrias criativas, tendo manifestado a satisfação do IEFP em poder contribuir com a ACACV neste âmbito.
Paulo Santos falou ainda na possibilidade de desenvolver sinergias, tanto com parceiros internacionais como nacionais, de forma a colocar todas as dotações que o arquipélago detém neste momento à disposição das pessoas e do sector.
Considerou, igualmente, que o cinema e audiovisual são sectores estratégicos para promoção do emprego e do crescimento económico, tendo destacado, nesta linha, a importância do protocolo ora rubricado, dada a sua abrangência e se comprometeu em fazer cumprir todas as linhas do documento.
Por sua vez, o Presidente da ACACV, Júlio Silvão apontou também a importância do protocolo assinado, em que ambas as partes se comprometem em desenvolver projectos de formação profissional na área do cinema e audiovisual.
Júlio Silvão reiterou ainda que já iniciaram contacto com o Brasil no sentido de trazer a experiência daquele País para Cabo Verde, e também com os seus parceiros de Portugal.
Isto vai, também, de acordo com o responsável, ao encontro daquilo que é o comprometimento de ambas as partes, mobilizar junto de organizações nacionais e internacionais recursos financeiros necessários para a concretização das iniciativas preconizadas no âmbito do presente protocolo.
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