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Na categoria de Melhor Curta Metragem Ficção venceu o brasileiro Diogo Tafarel (Brasil) com o filme A Sombra Interior, pela grande qualidade global da obra. O Mote do filme parte da descoberta de algo por parte do filho de uma família patriarcal.

O Dia em que morreu Mabata,do moçambicano Sol de Carvalho arrebatou o prémio de Melhor Longa Metragem Ficção Pela grande qualidade global da obra. O filme de 2016 é baseado num conto homónimo do escritor Mia Couto e relata a história de Azarias, um jovem pastor órfão que sonha ser uma criança normal e poder ir à escola. Um dia o melhor boi da manada, Mabata Bata, pisa uma mina deixada pelos combatentes da guerra que decorre no país e explode. Temendo as represálias do tio, o menino decide fugir e embrenhar-se na floresta levando consigo os bois restantes.

O galardão para a categoria de Melhor Curta Metragem Documentário foi para Vidas Cinzasde Leonardo Martineli também do Brasil, pela originalidade na abordagem narrativa e o estilo, pela temática e a mensagem importante no momento actual vivido pelo Brasil e vários outros países. Trata-se de um falso documentário sobre a actual crise social, política e económica no Brasil, onde o governo corta as cores do Rio de Janeiro, deixando a cidade em preto e branco. Do elenco contam os actores Wagner Moura, Gregório Duvivier bem conhecidos do público caboverdiano.

Burkina Faso arrebatou a premiação como Melhor Longa Metragem Documentário. Burkinabé  Risingde  Iara Lee, pela temática e mensagem, por dar a conhecer ao mundo um capitulo importantíssimo da história do Burkina Faso e de África que pouca cobertura teve nos grandes media do mundo.

 O filme de 2017 conta a história dum pequeno país sem litoral na África Ocidental, Burkina Faso que é o lar de uma vibrante comunidade de artistas e cidadãos engajados, que provam que a mudança política pode ser alcançada quando as pessoas se reúnem. O Burkinabé Rising mostra que Burkina Faso é uma inspiração não só para o resto da África, mas também para o resto do mundo. O documentário intensamente político que mostra a realidade contemporânea da resistência criativa não-violenta em Burkina Faso.

 O filme Sukuroda cineasta caboverdiana Samira Vera Cruz recebeu uma menção honrosa, pela ousadia de criar um longa de ficção e como incentivo a mais produções no cinema cabo-verdiano.

Nesta longa-metragem de hora e meia, Samira Vera-Cruz retrata a situação da saúde mental e da toxicodependência.

o filme é um “thriller” psicológico, que conta a história de Jiló, um jovem esquizofrénico, viciado em “crack” e que durante o seu percurso dialoga com Deus, com o demónio e com os mortos.

A 5ª edição do PLATEAU decorreu na Cidade da Praia entre os dias 21 a 25 de Novembro de 2018 e foi organizado em conjunto pelo Ministério da Cultura e das Indústrias criativas, Câmara Municipal da Praia, Associação caboverdiana d Cinema e Audiovisual e a TxanFilms

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