Faleceu no Domingo, 12 de Janeiro, em Mafra, Portugal, o jornalista e escritor Nuno Rebocho. Vitima de doença prolongada, Rebocho parte aos 75 anos.
Natural de Queluz, Portugal, Nuno Rebocho viveu largos anos em Cabo Verde, na ilha de Santiago, Cidade Velha, onde trabalhou como assessor do presidente da Câmara Municipal.
Jornalista, escritor, poeta e dinamico agente cultural, Rebocho foi um dos membros fundadores da Associação de Cinema e Audovisual de Cabo Verde e impulsionador do Plateau – Festival Internacional de Cinema da Praia.
Autor de mais de três dezenas de obras literárias, entre poesia, ensaio e romance, com titulos como A Segunda Vida de Djon de Nha Bia (2010), Breviário de João Crisóstomo (1965), Um Poema a Lenine (1994), Manifesto (Pu)lítico (1995), Memórias de Paisagem (1996), A Invasão do Corpo (1997), A Nau da India (1999), A Arte de Matar (2001), Cantos Cantábricos (2002), Poemas do Calendário (2003), Manual de Boas Maneiras (2005), A Arte das Putas (2006), entre outros.
Por causa da sua escrita anti-sistema, no início da carreira foi preso pela PIDE e esteve encarcerado por cinco anos.
Como jornalista colaborou com diversos órgãos em Portugal, sobretudo imprensa escrita e rádio. Em Cabo Verde destacam-se as suas colaborações com o jornal online Liberal e o impresso Artiletra.